Páginas

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Vamos falar de Piaget?????

A PRIMEIRA INFÂNCIA SEGUNDO PIAGET
Quem foi Jean Piaget

Jean Piaget (1896-1980) foi um psicólogo e filósofo suíço, conhecido pelo seu trabalho pioneiro no campo da inteligência infantil.
Piaget passou grande parte de sua carreira profissional interagindo com crianças e estudando o seu processo de raciocínio.
Os seus estudos tiveram um grande impacto sobre os campos da Psicologia e Pedagogia.

Os estágios de Piaget colocam a tónica na função intelectual do desenvolvimento.

Piaget considera 4 períodos no processo evolutivo da espécie humana que são caracterizados "por aquilo que o indivíduo consegue fazer melhor" no decorrer das diversas faixas etárias ao longo do seu processo de desenvolvimento (Furtado, op.cit.).
Ele não nega a existência e a importância de outras funções, mas delimita e especifica o campo da sua investigação ao domínio da epistemologia genética.

O desenvolvimento do indivíduo inicia-se no período intra-uterino e vai até aos 15 ou 16 anos.

Piaget diz que a embriologia humana evolui também após o nascimento, criando estruturas cada vez mais complexas.

Os períodos em que se dá este desenvolvimento motor, verbal e mental.
    o Estágio sensório- motor (dos 0 aos 18/24 meses)

    A ausência da função semiótica (é a capacidade que a criança tem de gerar imagens mentais )é a principal característica deste período.
    A inteligência trabalha através das percepções (simbólico) e das ações (motor) através dos deslocamentos do próprio corpo.
    É uma inteligência iminentemente prática.
    Sua linguagem vai da ecolalia (repetição de sílabas)
à palavra-frase ("água" para dizer que quer beber água)
já que não representa mentalmente o objeto e as ações.
Sua conduta social, neste período, é de isolamento e indiferenciação
(o mundo é ele).

    o Estágio pré- operatório (dos 2 aos 7 anos )

É dividido em em dois

    Período Simbólico -
dos 2 anos aos 4 anos, aproximadamente.

    Neste período surge a função semiótica que permite o surgimento da linguagem, do desenho, da imitação, da dramatização.
É o período da fantasia, do faz de conta, do jogo simbólico
falam ao mesmo tempo sem que respondam as argumentações dos outros

    . Período Intuitivo - dos 4 anos aos 7 anos,

    É a “idade dos porquês”, pois o indíviduo pergunta o tempo todo.
    Distingue a fantasia do real, podendo dramatizar a fantasia sem que acredite nela. Seu pensamento continua centrado no seu próprio ponto de vista.
Quanto à linguagem não mantém uma conversação longa mas já é capaz de adaptar sua resposta às palavras do companheiro.
    Os Períodos Simbólico e Intuitivo são também comumente apresentados como Período Pré-Operatório.

o Estágio das operações concretas ( dos 7 aos 11/12 anos)

    É o período em que o indivíduo consolida as conservações de número, substância, volume e peso.
Já é capaz de ordenar elementos por seu tamanho (grandeza), incluindo conjuntos, organizando então o mundo de forma lógica ou operatória.
Sua organização social é a de bando, podendo participar de grupos maiores, chefiando e admitindo a chefia.
Já podem compreender regras, sendo fiéis a ela, e estabelecer compromissos.
A conversação torna-se possível (já é uma linguagem socializada), sem que no entanto possam discutrir diferentes pontos de vista para que cheguem a uma conclusão comum.

    o Estágio das operações formais ( dos 11/12 aos 15/16 anos)

    É o ápice do desenvolvimento da inteligência e corresponde ao nível de pensamento hipotético-dedutivo ou lógico-matemático.

É quando o indivíduo está apto para calcular uma probabilidade, libertando-se do concreto em proveito de interesses orientados para o futuro.

Cada estágio é definido por diferentes formas do pensamento.
A criança deve atravessar cada estágio segundo uma sequência regular, ou seja, os estádios de desenvolvimento cognitivo são sequenciais.
Se a criança não for estimulada / motivada na devida altura não conseguirá superar o atraso do seu desenvolvimento.
 
 
Bons estudos!

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Como estimular a imaginação da criança

O desenvolvimento do cérebro da infantil 

Uma criança nasce com cerca de 100 bilhões de células no cérebro. Isso já é incrível, mas o que acontece depois, quando ela fica maiorzinha, é mais fantástico ainda. Cada uma dessas células envia e recebe sinais elétricos, criando conexões que se transformam em redes. Essas redes permitem que a criança  pense e aprenda. Lá pelo terceiro aniversário, o cérebro dele já terá formado cerca de 1 quatrilhão de conexões.
Neste momento, o cérebro  está criando os caminhos que serão usados pelo resto da vida. Uma conexão que é usada sempre se torna permanente, enquanto uma que não é mais usada pode desaparecer. É por isso que especialistas colocam tanta ênfase nos três primeiros anos: tudo que você faz com a criança, de brincar a comer, de andar a ler e a cantar, estimula o cérebro.


Uma mente imaginativa e ativa ajuda a criança de muitas maneiras:

Melhora do vocabulário. Crianças que brincam de jogos imaginários ou escutam muitos contos de fadas e histórias tendem a ter mais vocabulário. Mesmo que você não veja o resultado concreto disso imediatamente, estará criando as bases para o futuro.

Controle da situação. Fingir e fazer de conta permite  ser quem ele quiser, explorar emoções negativas, praticar coisas que aprendeu e fazer a situação mudar para as situações.

Solução de problemas. Situações imaginárias ensinam a criança a pensar de maneira criativa, o que pode ajudar na hora de resolver problemas. Um estudo conduzido pela Universidade Case Western Reserve, nos EUA, constatou que crianças que eram imaginativas quando pequenas tendem a manter essa qualidade e têm mais capacidade de solucionar problemas. Testadas quando mais velhas, essas crianças tinham mais referências e fontes de onde tirar soluções na hora de enfrentar desafios e dificuldades.

O que você pode fazer para estimular a imaginação da criança

Leia livros para ela. É uma excelente maneira de enriquecer a fantasia. Escolha obras com desenhos grandes e coloridos. Mostre fotos e desenhos de tudo, de besouros a cataventos, imite o som de animais e carros, use vozes diferentes para personagens e converse sobre o que aconteceu ou poderá acontecer com as pessoas e os animais que aparecem no livro.

Invente e reconte histórias. Contar histórias que você mesmo inventou é tão bom para a criança quanto ler um livro. Usar a criança como o personagem principal é um grande jeito de expandir a noção de "eu". Logo,  começará a inventar as próprias histórias e aventuras.
Faça música. A criança pode não estar pronta para aulas de música de verdade, mas você pode encher o mundo dela de música
. Ouça com ela vários estilos, e encoraje-a a cantar, dançar ou tocar instrumentos de brinquedo.

Estimule o faz-de-conta. Crianças aprendem muito ao fazer teatrinho com acontecimentos do cotidiano e de suas imaginações. Quando ela inventa um cenário e um roteiro com personagens ("está na hora de o ursinho comer"), está desenvolvendo habilidades sociais e verbais.


Providencie material para a imaginação da criançada.
Quase tudo pode servir de apoio para uma brincadeira imaginativa, e, com crianças pequenas, quanto mais simples, melhor. Uma caixa de papelão pode virar um carro, um navio ou um trem para andar, e uma toalha pode ser a capa do super-herói.

Experimente ainda providenciar uma caixa ou baú com parafernálias que ajudem nas brincadeiras (uma echarpe antiga, um óculos escuro, coisas assim), e coloque coisas novas de vez em quando, quando a criança  não estiver olhando ("Vamos ver o que tem no baú hoje!").


Curta as situações inusitadas.
Se a criança insistir em ir à creche ou à escolinha com a roupa do Homem-Aranha pelo terceiro dia seguido, você pode ficar sem saber o que fazer. Afinal, adultos costumam impor um limite rígido entre comportamento "público" e "privado" -- suas pantufas de coelho são legais em casa, mas não em um restaurante --, mas crianças não pensam assim. Lembre que seu filho não tem essa noção de limite ainda, e que, olhando a situação de longe, uma roupa de herói ou fantasia não é algo que mereça muita preocupação.

Fonte:http://brasil.babycenter.com/a3400452/como-estimular-a-imagina%C3%A7%C3%A3o-da-crian%C3%A7a#ixzz2pLAKWHPx




quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Representações Sociais, Neurociências e Desenvolvimento Infantil

A Infância à luz da Neurociência
É na primeira infância, até os 6 anos, que a mente abre mais portas para o aprendizado - o que faz da educação infantil uma etapa fundamental da escolaridade.
Aprendemos o que fazemos. Melhoramos naquilo que fazemos.
 "Se você quer promover o desenvolvimento cognitivo, precisa dar oportunidades de a criança usar as suas habilidades cognitivas”, afirma a neurocientista Suzana Herculano-Houzel.
  
  A neurociência explica que as crianças estimuladas na infância dominam maior número de palavras, demonstram mais habilidade com estratégias matemáticas, têm uma vida escolar mais bem-sucedida e comportamentos sociais mais desenvolvidos.
Mais do que explicar por que a primeira infância é espetacular para o aprendizado, a neurociência investiga como as informações se fixam no cérebro.
Ensinar a pensar é fundamental, claro, mas deve vir lado a lado com a memorização, que nada mais é que o produto final do aprendizado.
Tabuadas, fórmulas, poemas, nomes e datas são matéria-prima para o reconhecimento de padrões e a elaboração de pensamentos mais complexos.
 
                                                                                                      Tânia Cruz
 
 

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

FELIZ 2014!

Que nossas crianças possam aprender enquanto brincam, através da ludicidade no ambiente escolar, facilitando enormemente a socialização, a comunicação e os desenvolvimentos sociais, culturais e pessoais.